Nem adianta argumentar: Natal é época de comercialismo crasso, disfarçado de consideração pelos seus entes queridos. Em outras palavras, é a época de comprar coisas para os outros - e esperar que eles retribuam o favor. Depois de rasgar as embalagens, é o momento do inevirável balanço.
O fluxo de presentes foi pequeno esse ano. Quatro indo e voltando - quase todos livros. Rio abaixo foram Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século, O Flâneur e Dez Pãezinhos - O Girassol e a Lua - hq que comprei na esperança que o amigo secreto improvisado não se realizasse.
Ganhei O Efeito Urano (Fernanda Young, da série dos dedinhos), Contraponto, uma duplicata de Cinco Escritos Morais (a primeira cópia não tinha nem uma semana aqui em casa) e um Avalovara, de um Osman Lins que nunca ouvi falar e parece bem bacana. Ainda não sei que livro os Escritos Morais vão virar - já que não sou eu quem vai decidir.
Estou doido para começar a ler os presentes, mas me prometi não começar nenhum livro antes de concluir uns que estão pela metade (Laços de Família, O General na Biblioteca, Rubaiyat e Sandman - O Livro dos Sonhos
Com os presentes, seis que comprei esse ano e três que sobraram do ano passado, já tenho leituras suficientes para o primeiro trimestre.
O que obviamente não significa que não vou comprar nenhum livro até terminar esses.